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PORNOGRAFIA E BAIXA LIBIDO

Image by Freepik

O trafego na internet relacionado a pornografia beira os 43% atualmente, sendo o público masculino responsável por grande parte desse movimento porém as mulheres tem aumentado a participação nesse segmento.

O fato é que o consumo desse tipo de mídia tem causado muito prejuízo as pessoas e aos relacionamentos porque leva a hábitos que não podem ser validados na vida real. A pornografia cria situações irreais, com atores que possuem normalmente atributos físicos fora da faixa de normalidade e que executam cenas que na maioria das vezes não se consegue reproduzir ou simplesmente não se pode fazer com sua parceira (o). No relacionamento real, do dia a dia, as pessoas não estão sempre prontas e dispostas para o sexo, ainda que ele possa ocorrer casualmente, mas na maior parte das vezes o mundo real é bem diferente: o homem não é lindo e perfumado, com um corpo invejável e a mulher não está te esperando de salto alto e toda maquiada para fazer sexo. A vida diária é feita de pessoas comuns, que chegam cansadas em casa, tem seus problemas para resolver, nem sempre estão na melhor forma física e nem todos foram agraciados com o atributo beleza ( ainda que isso possa ser realmente questionável).

Nem tudo é consentido pela parceira (o). Existe afeto, amor envolvido, respeito, crenças pessoais, aspectos religiosos, histórico pessoal, questões familiares e muito mais coisa nesse contexto. E isso tudo pode gerar frustração e perda do relacionamento.

O consumo de pornografia leva a dependência: cada vez a frequência aumenta mais, a intensidade daquilo que se procura é maior para atender a demanda do desejo que o córtex cerebral vai exigir e isso vira um vício, como uma droga. A quimica cerebral responde da mesma forma: é necessário aumentar o estímulo para atingir a satisfação. Quando o individuo migra para o mundo real e se depara com uma realidade totalmente diferente, isso gera perda de interesse e dessa forma queda da libido.

A pornografia é um problema grave é deve ser tratado como tal: é preciso força de vontade da pessoa, apoio psicológico/psiquiátrico, apoio familiar e de bons amigos e sim, no meu modo de ver, a partir das crenças pessoais de cada um, o apoio espiritual se torna uma ferramenta de grande valia nesse processo.

DR LUIS CLÁUDIO

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