Atualmente existem diversas vias de administração de testosterona e cada qual tem seus prós e seus contras. Cabe ao médico, em conjunto com o paciente, escolher qual via se adequa mais a realidade do mesmo, tanto em termos de efetividade, quanto em facilidade de uso e custo mensal.
As formas mais utilizadas são:
1-Injetáveis intramusculares: podem ser de curta duração, variando de 7 a 20 dias de intervalo de administração, ou as trimestrais. A desvantagem das primeiras é a necessidade de muitas administrações por mês além dos picos hormonais gerados; as trimestrais são mais estáveis mas nem sempre duram o tempo prometido pelo fabricantes.
2- Gel: precisa ser usado diariamente e tem um mecanismo mais próximo do fisiológico, além de ser elaborado com testosterona base e não uma medicação derivada da mesma, porém nem sempre se alcança níveis suficientes de hormônios pois a barreira da pele possui muitas variáveis que podem prejudicar a absorção do mesmo.
3-Implantes subcutâneos: apesar de existirem há um bom tempo no mercado, estão se popularizando mais no presente momento. A favor dessa via está a comodidade posológica( uma vez a cada 6 meses) e a estabilidade de absorção, sem picos; o ponto contra é o custo que acaba sendo mais elevado.
Por fim, ainda não liberado no Brasil , existe a testosterona nasal ( Natesto®), já utilizada nos Estados Unidos, com bons resultados.